Einstein: sua vida, seu universo baseia-se numa coleção de cartas divulgadas em 2006, vinte anos depois da morte da enteada do cientista, conforme ela determinara em testamento. Escrita pelo jornalista Walter Isaacson, que já presidiu os grupos Time e CNN, e amplamente elogiada pela crítica, revela um Einstein avesso a qualquer tipo de dogma. Foi esse espírito rebelde que permitiu o nascimento da teoria que revolucionaria a física. O conteúdo das cartas desnuda a vida íntima de uma mente genial. Um homem simples e afável, mas ao mesmo tempo impertinente e distante, Einstein mantinha relacionamentos pessoais difíceis, segredos e casos extraconjugais, além de desprezar a guerra e se divertir com a aura de celebridade. Livre de amarras, Einstein podia explorar a curiosidade, traço fundamental de sua personalidade e, em suas próprias palavras, essencial para seu brilhantismo: “Não tenho nenhum talento especial, apenas uma ardente curiosidade”. Mas, no fim da vida, a rebeldia deu lugar ao inconformismo, tanto em termos científicos quanto políticos. Einstein: sua vida, seu universo nos revela o menino curioso, o estudante genial e insolente que se apaixona pela colega de curso, o funcionário do escritório de patentes que revoluciona a física, o homem atormentado por problemas conjugais, o pai muitas vezes ausente, o físico por fim reconhecido no mundo todo, o militante pacifista e sua busca frustrada pela “teoria do campo unificado” – uma solução matemática que explicasse as idiossincrasias da recém-nascida mecânica quântica, fruto de uma idéia sua. “Walter Isaacson conseguiu capturar o Einstein completo.” – Brian Greene, autor de O tecido do cosmo e O universo elegante “Um livro profundo, amplo, afetuoso.” – John Updike, The New Yorker